quarta-feira, 18 de junho de 2014

Ravioli de Siri ao Molho Tailandês

Pessoal, esta ideia do Ravioli surgiu por causa de uma família muito especial. É isso aí!! Nossos amigos de longa data foram a inspiração para eu "criar" este prato. Foi assim. Num domingo à noite, depois de sairmos da nossa Igreja, nosso amigo Marcelo chegou na janela do nosso carro e disse: "Estou sentindo falta de bater-papo com vocês". Agora, as devidas explicações...Alguns meses antes, fomos até a casa deles e promovemos um sábado e domingo de muita massa. Como eles tem quarto de hóspedes, sim, ficamos o final de semana todo conversando, e comendo, e rindo, e curtindo estar juntos. Entenderam o que era o bate-papo? Sábado à noite teve pizza de massa caseira e no domingo, macarrão caseiro com frutos do mar, especialidade da dona da casa. Pois bem, não tenho quarto de hóspedes, mas neste mesmo fim de semana prolongado, tinha prometido que a próxima sessão "Massa", seria de massa recheada em nossa casa. E assim fui pensando o que fazer. Cozinhar para a Renata, é uma super responsabilidade! Ela cozinha como uma verdadeira chef!!
Como já tinha feito um Macarrão Tailandês, resolvi adapta-lo ao Ravioli, mas com recheio de siri e caldo de peixe. E não é que ficou bom!!!
Desta vez, vou ficar devendo foto do prato completo, só do pré preparo, porque ninguém lembrou de fotografar naquela noite, mas acho que valeu a pena a combinação. Precisamos repetir!!


Ravioli de Siri com Molho Tailandês

Tempo de preparo: 1 hora
Massa do Ravioli
350 gramas de farinha de trigo
150 gramas de semolina grano duro
5 ovos inteiros
sal à gosto

Prepare a massa:
Misture as farinhas, o sal, bata os ovos numa tigela e misture às farinhas até formar uma massa homogênea. Abra a massa do ravioli no cilindro, corte no formato desejado (quadrado ou redondo). Prepare o recheio.

Recheio de Siri
200 gramas de siri
1 cebola ralada
2 dentes de alho
2 tomates sem pele e sem sementes picados
Sal à gosto
Cheiro Verde

Preparo do recheio:
Refogue o alho e a cebola, junte o tomate até secar bem o refogado para então juntar a carne de siri, também esperando secar para não atrapalhar o fechamento dos raviolis. Junte o cheiro verde e o sal e deixe esfriar. Depois de frio, recheie os raviolis, feche bem com gema de ovo batida. Coloque para cozinhar os raviolis em bastante água já fervida e salgada (gosto de mar).
Retire os raviolis, regue-os com azeite de oliva e reserve. Prepare o caldo de peixe para o molho.


Molho Tailandês

Para o Caldo de Peixe
Carcaças de peixe, cabeça e espinhas
1/2 xícara de alho poró
2 cenouras cortadas em pedaços grandes
1/2 lata de tomates pelados
Ramos de alfavaca
Sal à gosto
Preparo do Caldo:
Coloque tudo na panela de pressão e cozinhe por 10 minutos após levantar fervura. Espere para abrir a panela, então passe na peneira e cozinhe até reduzir pela metade. Reserve.

Para finalizar o Molho
2 cebolas raladas
3 dentes de alho
1 colher de sobremesa de curry verde
1 colher de sobremesa de açafrão
1 xícara de nan plá (molho de peixe)
Suco e raspas de 2 limões sicilianos
2 garrafas de leite de côco ou uma lata de leite de côco tailandês
Preparo do molho:
Refogue o alho e a cebola, junte a pasta de curry verde e o açafrão. Junte o caldo de peixe, o nan plá e a água. Deixe reduzir bastante para então juntar o limão e por último o leite de coco. Corrija o sal se necessário.

Finalização:
Sirva com o molho bem aquecido. Se quiser, finalize com raspas de limão siciliano.

Aproximadamente 600 gramas de massa, para 4 a 6 pessoas.



segunda-feira, 16 de junho de 2014

Viagem Paris - Parte V


Depois do nosso dia de tour gastronômico, o dia seguinte seria bem "turistão" mesmo. Chamo de "turistão", porque compramos um pacote pela empresa Paris City Vision, com o qual conheceríamos o Museu do Louvre, a Torre Eiffel via Rio Sena e encerraríamos na Catedral de Notre Dame. 
Fomos até a agência para nos juntarmos ao grupo e dali mesmo, seguimos à pé até o Museu. A agência fica ao lado do museu.
A vantagem de você comprar um pacote com guia é que você não fica numa fila gigante, e isso é o que você verá em todo lugar em pontos turísticos de Paris e as explicações dos guias deixam tudo mais interessante. 
É estranho andar em fila indiana atrás de um adulto? É, mas e daí, estou em Paris!!!
Confesso que se fosse sozinha pela primeira vez, com meu inglês medíocre, seria muito difícil achar já de cara a entrada do Museu. Imagina alugar um "AudioGuide" para me achar lá dentro. Enfim, o guia vai te levar até as principais obras expostas, Vênus de Milo, Monalisa, tela da Coroação de Napoleão/Josephine e outras obras lindas.

Vênus de Milo

Diana Caçadora
Diante de cada obra, recebíamos toda a informação artística. O contexto da época, os detalhes na própria obra. Muito interessante ver e imaginar como por exemplo, alguém pode esculpir na pedra, todas as pregas da roupa do personagem. Eu que gosto de arte e de tudo que é antigo, feito com as mãos, gostei de tudo.

Hermafrodita
Isso mesmo, Hermafrodita. De costas parece uma mulher e tem seios também, além da genitália masculina. A cama não parece pedra, impressionante!!


Neste grande corredor, vimos muitas telas lindas, com toda a explicação da concepção artística das obras.


A Morte de Sardanapalus - O rosto do moribundo é do próprio artista, Delacroix


A Liberdade Guiando o Povo - Delacroix

A Balsa da Medusa - Théodore Géricault

Nesta tela, pela primeira vez uma pessoa negra estava a frente representando a liberdade.


Adivinha quem é??? 


Francisco I Rei da França



Bodas de Canaã - Veronése
Esta tela é muito linda, apesar da "viajada" bíblica do autor. Mas isto, é outra conversa....


Consagração do Imperador Napoleão I e Coroação da Imperatriz Josephine - Jacques-Louis David
Esta tela é riquíssima em detalhes artísticos e históricos. Alguns deles: para começar o bonito do Napoleão se auto coroou. Humilde o moço!! Depois coroou a esposa, diante da cara feliz do Papa Pio VII e de sua mãe que está bem ao centro da tela, vendo mais uma peripécia do filho. Imaginem a saia justa da Sra. Maria Letícia Ramolino.
À esquerda, as moçoilas, são as irmãs do Napoleão, juntamente com seus irmãos.

Fim do nosso passeio no museu e mesmo com muita gente circulando, tudo funcionando perfeitamente. Sem tumultos, mesmo dentro do museu e concorrendo com os orientais para tirar uma foto, achei que foi bem tranquilo.








Mas então, depois de quase três horas no museu, saímos também à pé e fomos até a margem do Rio Sena pegar o barco para conhecermos e almoçarmos na Torre Eiffel.
Outra vantagem, chegamos a Torre e entramos em alguns minutos. Lá, o que demora mesmo é o elevador. Fomos direto para o restaurante 58 no primeiro piso da Torre. Fizemos nosso pedido entre as opções de entrada e prato principal, mas quando chegou a primeira opção, achei engraçado. Eles servem a entrada e depois o prato principal é servido em Marinex tampados individualmente. Tipo marmita. Passada a má impressão, ficou a boa. Comi um salmão delicioso com uma polenta cremosa de parmesão. Vinho branco, água e sobremesa.

Chegando por barco
Olha nossa marmita aí gente!!!
Depois do almoço, estávamos livres até determinado horário, para subir ao 2° piso da Torre e tirar as fotos de toda a cidade. Para isso, precisamos escalar os 320 degraus, mas valeu muito a pena.

O dia estava lindo, então vamos às fotos!!















Depois de tirar quase todas as fotos, minha mãe chegou!!














Esta forma linear da cidade e a preservação do patrimônio histórico é o que faz de Paris uma cidade tão linda. Mesmo os prédios mais novos, seguem a mesma forma arquitetônica. 
Descemos as escadas novamente e fomos encontrar nosso guia para retornarmos pelo Sena e chegarmos até a Catedral de Notre Dame.
Particularmente, visitar Igrejas não é o meu passeio preferido, porque o conceito de Igreja pra mim não tem nada a ver com prédio, mas sim com a reunião de pessoas em torno da pessoa de Jesus, o cabeça da Igreja, independente do lugar em que eu esteja. Ainda assim, as Igrejas tem seu valor histórico, arquitetônico e cultural para mim e essa Catedral reúne muitas destas características.
Tem 850 anos de idade, capacidade de reunir até 9.000 pessoas simultaneamente e uma arquitetura linda.


















Depois das devidas explicações históricas do Catedral, nosso grupo foi liberado ali mesmo.
Dali, optamos por conhecer a região des Beaux Arts, ou seja a região da Escola Nacional Superior de Belas Artes de Paris. A Rue des Beaux Arts começa na Pont des Arts, aquela dos cadeados.






Fofura!!!







Ladurée

Inspirações



Muitas galerias, lojas de materiais para pintura e é claro, cafés e bistrôs. Paris é uma festa!!!